quarta-feira, 10 de outubro de 2012

MuseusZzzzzzzzzzzzzzzz

Quarta-feira, 10 de outubro de 2012. 22 horas e 45 minutos. No Paquistão uma ameba que come cérebros matou 10 pessoas. A mesma espécie chegou em Portugal mas acabou morrendo por falta de comida. 

Hoje faz exatamente 1 mês que pisei em terras europeias. Sabe o que isso significa? Exatamente! Significa que fazem exatos 31 dias que pisei em terras europeias.

Sei que já estão cansados de vir até aqui e ler sobre coisas antigas. Mas hoje vou falar sobre algo que abriga varias coisas antigas, e eu não estou falando da sala de troféus do Palmeiras. 

Se você acha que Museu é aquele negócio chato, cheio de coisas que não servem pra nada e que eles só existem pelo fato daquela sua professora chata de história insistir que é interessante, tenho um recado: você tem toda a razão.

Rãs aproveitando o clima deserto do Museu.

Museu é algo confuso. Um local repleto de coisas que você não entende pra que era usado na antiguidade. Mas no futuro isso se repetirá. Os historiadores do futuro não entenderão as coisas idiotas da nossa época, como o porquê das meninas tirarem fotos fazendo biquinho ou com a língua pra fora.

Primeiramente fomos a parte do museu referente à matemática. O grande problema na verdade não era o museu em si. Eu é que sou meio ignorante e vejo a matemática como algo criado para resolver problemas que antes não existiam.  Vejo-a como algo inútil por estudar derivadas e integrais, mas não saber responder questões sobre laticínios. Porque o queijo “deriva” do leite ou porque existe leite “integral”?

Ainda sou daqueles que acham que números primos são números da mesma família que chegam à sua casa bem na hora do almoço e ainda tomam o poder do controle da sua TV. Com mais algum tempo de vivência em Coimbra, cidade com pouco teor sanguíneo solubilizado no álcool que corre na veia de grande parte dos estudantes, começarei a achar que metade de 51 é meio litro. Enfim, o museu da matemática era baseado nas coordenadas x, y e z. Então usava-se uma fórmula para que fosse possível gerar uma figura geométrica num plano cartesiano. Pois é, também não entendi o que significa. Mas vi escrito em uma placa e achei que poderiam me achar inteligente postando isso.

Como não entendi nada fui logo pra parte do Museu que trata da Luz e Energia. Senti-me um grande intelectual indo buscar a luz. Esse negócio de buscar a luz é muito comum. As formas mais comuns são por meio de práticas religiosas e uso da maconha. A primeira diz que favorece a iluminação e a segunda diz que “dá uma luz”.


Entrar lá me fez lembrar minha infância. Época em que eu achava que lâmpada era apenas algo que sugava a escuridão. E por isso as lâmpadas queimavam: pelo fato de não caber mais escuridão nela. Eu era um pequeno Albert Einstein quando pequeno.

A parte das luzes do museu era legal. Sabe aqueles experimentos que tem nos livros do ensino fundamental e que seu professor nunca fez pelo fato do governo achar caro demais comprar o material? (Até porque investir 4,3 milhões em dupla sertaneja para disseminar toda cultura que envolve o sertanejo universitário é muito mais importante). Então, muitos deles tinham lá e você poderia mexer livremente.

Outra parte legal era a da energia (escrevi isso como se a luz não fosse uma energia!?). Pra você leigo no assunto que acha que energia é aquela coisa que saía das mãos do Goku ou ainda que energia é o componente principal do Nescau (“Nescau: Energia que dá gosto”, lembram?), vou dar uma luz: energia é o que faz com que qualquer merda realize um trabalho. 

Portanto, se você está no seu trabalho ou ainda fazendo aquele seu trabalho chato sobre Desenvolvimento Curricular, gastando não só a sua paciência como também o seu estimado tempo, desconte toda a sua raiva na energia. É ela a culpada por fazer você e todas as outras coisas realizarem qualquer movimento.

Típica mulher portuguesa

Havia outra parte no museu com alguns animais. Alguns continham a legenda: “2100 AC”. Pessoas normais acham que é uma data antes de Cristo. Pessoas perturbadas que acreditam na teoria da conspiração acham que é uma mensagem subliminar anti-cristo. Portugueses acham que é a placa de um carro.

Segundo o Renato, ele pescou um desse com uma
coxa de frango amarrada num fio de costura.

Enfim, havia coisas legais lá, principalmente sobre astronomia e transmissão de dados (Ah, eu gosto disso).
Sinceramente aquele museu não me satisfez. Aqui em Coimbra o museu está no lado de fora: nas construções, nos costumes, na cultura e naquele professor que ainda usa transparências para dar aula.

Uma das peças do museu que andam pela cidade


Câmbio, desligo.

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