quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Tipos de Calouros

Quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013. 22 horas e 22 minutos. Hoje o Pacaembu será como uma universidade: apenas 6 corintianos estarão lá dentro. Minha barba está tão grande que já me sinto apto a anunciar um fim do mundo.  

Fiquei sabendo que os alunos das universidades brasileiras já iniciaram o ano letivo. Todos os calouros com todos os cadernos na mochila e os veteranos já colocaram no bolso da calça a única caneta que possuíam, a mesma desde o segundo ano. Por isso resolvei escrever algo importante e sério... Mas infelizmente acabei dormindo e esqueci sobre o que era. Maaaas, lembrei da minha época de calouro e, analisando friamente, escrevi esse humilde post descrevendo os tipos de calouros:

Calouro Masoquista: No primeiro dia de aula sai à procura de veteranos para torturá-lo. Quer ser pintado, xingado e humilhado. Dá ideias a seus veteranos de como podem torturá-lo: ideias as quais assustariam até mesmo soldados responsáveis pela tortura na Ditadura Militar.

Calouro Rebelde: Odeia o trote. Por razões que nem a ciência explica, ele vai ao primeiro dia mesmo sabendo que só haverá trote. Acha que é coisa de gente imatura, irresponsável. Apenas o fato de chamá-lo de calouro já o irrita. Pintar seu rosto? Ferrou, ele vai ligar pra polícia e ir ao gabinete do reitor reclamar. Será o provável reitor da universidade daqui alguns anos.

Calouro Pseudopatogênico: Vamos pintar seu rosto? Não pode, ele disse que tem alergia. Vamos fazer uma brincadeira? Não pode, ele disse que tem problema de coluna. Vamos fazer ele subir na mesa e se apresentar? Não pode, ele disse que tem medo de altura. Vamos pagar uma cerveja pro calouro? Não pode, ele disse que tem casos de alcoólatras na família, o que aumenta em 40% as chances dele ser um alcoólatra em potencial. Mas ele sempre está ali, já que não quer parecer o anti-social da turma. Só não contem isso a ele: ele disse que sofre de depressão.

Calouro Carente: Sempre quis ser o popular no Ensino Médio, mas nunca conseguiu. Vê a entrada na faculdade uma oportunidade de o ser. Ele não gosta do trote, mas prefere participar a parecer chato. Ele precisa de aceitação, quer ser amado. Como não suporta ter que sustentar a própria opinião, fica com a opinião da maioria. Não bebe.

Calouro Mussum: Para ele tudo é festa! Quer pintar, pinta. Quer xingar, xinga. Ele não está nem aí. O negócio é acabar logo com o trote e partir para a melhor parte: a bebedeira. Se c* de bêbado não tem dono, o desse calouro é direito de todo cidadão brasileiro!

Caloura Universitária: Usei o sujeito no feminino, pois a maioria são mulheres. Bebem tanto quanto o Calouro Mussum, mas com um diferencial: adoram sertanejo universitário. Outro dia recebi um e-mail de uma Caloura Universitária dizendo que era o novo clipe do Michel Teló. Não abri, vai que era verdade...

Calouro Veterano: É velho conhecido da turma. Foi calouro há alguns anos atrás, quando passou pela primeira (mas não única) vez no vestibular. Desistiu do curso, voltou, desistiu, voltou, começou a fazer outro curso, desistiu e agora retornou ao curso de origem. Se dá bem com o corpo docente, já que os atuais professores da universidade já foram seus colegas de turma no passado.

Calouro Sócrates: É um cara legal e inteligente. Nunca bebeu na vida. Mas como passou no vestibular, acha que é maduro o bastante pra beber socialmente: o ‘sucesso’ subiu à cabeça junto com o álcool. Já no terceiro copo de cerveja apresenta sinais de embriaguez. Ao final do dia, está inconsciente. Por razões ainda inexplicáveis, é o queridinho dos veteranos. Será o futuro “Calouro Veterano”.

Calouro Bambam: acha que está no BBB e força "amizade íntima e eterna" no primeiro dia de trote com todos os veteranos. No fim, só está interessado no prêmio final: uma indicação de algum veterano para um estágio. É o mais chato de todos.

Calouro Twitter: Assim como suas qualidades, sua vida acadêmica pode ser resumida em menos de 140 caracteres. Não dispensa o uso de hashtags. Precisa avisar todo mundo que está no ônibus indo pra faculdade, que chegou à faculdade, que está na faculdade, que usou o banheiro da faculdade e toda a sua rotina na faculdade. Seu cartão de visita é o #PartiuFaculdade

Calouro Instagram: Parecido com o Calouro Twitter, mas usa imagens para espalhar sua chata rotina universitária, a qual ninguém está interessada, além de incontáveis hashtags. Já no primeiro dia tira foto do almoço do RU. Provavelmente postará fotos fazendo pose com um esqueleto na aula de anatomia.

Calouro Penetra: Ninguém sabe de onde veio, quem é, nem o que faz. Decepcionou-se pois entrou em um curso onde só tem homens e, ao contrário dos outros cursos, sua turma está tendo aula. Pegou carona com o curso mais próximo para poder ter um responsável para levá-lo ao bar, já que ainda é menor de idade.

Calouro Peter Pan: Típico calouro encontrado aqui em Portugal. Sua barba, bigode e estupidez cresceram, menos sua idade mental. Atira bolinhas de papel durante a aula, enfia o dedo molhado de saliva na orelha do colega à frente e fica brincando de lutinha. Pode-se medir sua idade mental pela altura em que usa as meias.

Calouro Mais Você: entrou no curso de biologia somente porque ama os animais. Percebe-se ao longe esse tipo de calouro, já que o mesmo anda cercado por cães e usa um chaveiro escrito “Diga não aos rodeios”. Terminará o curso sem saber diferenciar Mitose de Meiose e acabará apresentando um programa de culinária matinal.

Calouro Tiozão/Tiazona: Tem mais de 30 anos, casado, sem filhos. Carrega sempre um café na mão direita e um cigarro na mão esquerda. Os veteranos tem medo de zoar esse tipo de calouro: mesmo os veteranos mais estúpidos respeitam-no. Porém, é o calouro mais “jovem” da turma e acaba tornando-se o mais gente boa.

Calouro Anderson Silva: Não gosta do trote e realmente não o quer. Para isso, vai com uma camiseta apertadinha escrito “Jiu-jitsu” para tentar intimidar os veteranos. Daria medo se não tivesse a voz fina.

Calouro Palmeirense: Só vai pra aula na Segunda.

Calouro Jesus: Toma qualquer briga. Se vê um de seus colegas de turma sofrendo no trote, vai defendê-lo. Sempre consegue convencer outros 12 amigos à pregarem contra o trote (mas um sempre acaba traindo-o). Transformar água em vinho que é bom esse calouro não consegue.

Calouro Bento XVI: Entrou no curso, vai ficar algum tempo, mas não aguentará a pressão: vai renunciar! 


Não gostou? Achou esse post mais ofensivo que o time do Barcelona? Te magoei? Você é o Calouro Pseudopatogênico depressivo e ficou sabendo disso tudo? Não perca tempo, veja a Política do Blog, reclame e concorra a 20 calouros que não poderão ser comercializados por se encontrarem sem a película traseira. O Sorteio será realizado no dia 31 de março. Ou não. 

Câmbio, desligo.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Dúvidas, Reclamações e Dinheiro

Este blog é de uso pessoal. Não representa qualquer grupo, projeto ou instituição; seja ela pública, privada ou do Pastor Edir Macedo.  O mesmo tem caráter minimamente informativo, sem grande compromisso com a realidade. Dessa forma, apresenta finalidade humorística ou então finalidade alguma. Tudo o que não invento aqui é falso.

Em momento algum tenho como objetivo excitar o preconceito ou violência. O que ocorre são algumas situações envolvendo estereótipos, o que não quer dizer que tenho algo contra algum grupo. Já zoei os portugueses, mas gosto dos portugueses (menos do Roberto Leal). Fiz piadas com nordestinos, mas gosto (e sinto certa inveja da simpatia) dos nordestinos. Fiz piadas com corintianos... E realmente não gosto de corintianos. 

É sério, qualquer ato de racismo ou preconceito nos comentário será repudiado imediatamente (ou então logo após o almoço). 

Os textos apresentam constantemente uma figura de linguagem chamada Hipérbole (forma de expressar uma ideia de forma exagerada). Dessa forma, se algo for bom, irá parecer que é muito bom, a não ser que seja realmente muito bom. Se algo for ruim, irá parecer que é muito ruim, a não ser que seja realmente muito ruim. Sobre assuntos polêmicos, não sou contra nem a favor, muito pelo contrário. 

Ficou ofendido e quer fazer algum tipo de reclamação? Primeiro, seguem-se algumas recomendações: 

1. Qualquer tipo de crítica deverá ser informada diretamente a mim. Indiretas em redes sociais, reclamações ao governo brasileiro ou até mesmo contato com minha mãe serão ignorados.

2. Uma dica pra você que não gosta de ler meu blog: não leia meu blog.

3. Todo mundo pode me contatar em qualquer dia da semana. A não ser os torcedores do Palmeiras, os quais só serão atendidos na segunda.

4. Se você torce para o Vasco ou para o Coritiba, pegue a senha número 2. Você será atendido por segundo.

5. Se você for corintiano (e souber ler e escrever), não adianta... Realmente não gosto de corintianos. Se ainda assim quiser me contatar, peça ajuda ao seu carcereiro.

6. Se você torce para o Santos, dirija-se à fila preferencial para Idosos.

7. Não aceito ligações de flamenguistas. O uso de celulares dentro da cadeia é crime e vou denunciar!

8. Só serão aceitas algumas reclamações de nossos amigos portugueses. Há 512 anos atrás nossos índios descobriram alguns navegantes portugueses na costa brasileira e os acolheram com pau-brasil, ouro e axé. Vocês nos devem essa. 

9. Se você é europeu de qualquer outra parte do mundo, apague esse cigarro antes de entrar no blog! Já não basta minha roupa cheirando Carlton quando entro em algum estabelecimento público.

10. Não aceito reclamações de partidaristas. Não importa se você é de esquerda ou de direita, no final todo mundo vai tomar no centro.

11. Torcedores do São Paulo poderão reclamar a vontade. Mas não, eu não vou encher o blog de purpurina e deixá-lo cor de rosa.

12. Se você é de Curitiba sugiro que comece a reclamação com um “Bom dia”. Dessa forma, dificulto as reclamações de vocês.

13. Se você mora no Acre e... Esquece, ninguém mora no Acre.

14. Se você é gaúcho, saiba que não vou fazer nenhuma insinuação, trocadilho ou piadinha sobre a sexualidade de vocês. Segue-se a mesma recomendação para quem é hétero.

15. Se você é um católico fanático, saiba que não tenho nada a ver com a Renúncia do Papa.

16. Se você é ateu... Cara, sua mãe sabe que você fica dando um de ateu nas redes sociais?

17. Se você é seguidor do Pastor Edir Macedo, aceito somente 10% das reclamações.

18. Se você não me suporta, um recado: eu te entendo.

19. Se você é usuário de maconha ou qualquer alucinógeno, não esquenta: você e seu amigo duende ao lado logo irão esquecer tudo isso. Assim como vão esquecer onde moram, o próprio nome...

20. Se você é do tipo que posta “Bom dia faces”, saiba que você é o motivo pelo qual perdi minha fé na humanidade. Reveja seus compartilhamentos de gatinhos antes de reclamar aqui.

21. Ser simpático aqui só é permito para fins sexuais.

22. Se você é do tipo de menina que posta “Sou princesa mas não uso coroa, uso boné”, faça o favor de completar com gasolina antes de reclamar.

23. Se você não gosta do que escrevo no blog e está lendo isso, saiba que lamento por você. Quem em sã consciência lê 22 itens de algo que não gosta?

24. Só serão aceitas reclamações de paulistanos que não estiverem presos em um congestionamento.

25. Só serão aceitas reclamações de nordestinos que não moram em São Paulo. 

26. Não me processem por motivo de: não tenho dinheiro.

27. Só serão aceitas reclamações de políticos que sejam honestos, cubanos capitalistas e crianças norte-coreanas desarmadas. Se vocês existirem, claro.

Agora, se realmente você entendeu o espírito do blog e ainda assim se sentiu ofendido, deixe um comentário ou contate-me pelo e-mail (wevertonf1993@gmail.com). O comentário será analisado por um grupo de pessoas especializadas no assunto. Ou então por mim mesmo, que é o mais provável. 

Dúvidas, sugestões, críticas, dinheiro e descontos em lojas e supermercados serão bem aceitos. 
E, como dito na capa dessa joça: não leve esse blog a sério. Caso leve, traga-o antes das 8. 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Mitos e Verdades - Londres e Paris


Terça-feira, 12 de fevereiro de 2012. 19 horas e 20 minutos. Papa Bento XVI anuncia rescisão de contrato com o Vaticano e já tem conversas avançadas com o Palmeiras, onde será o substituto do Barcos. Estamos em pleno século XXI e ainda não se pode expressar uma opinião. Se estivéssemos na época da inquisição eu estaria em chamas. O que não seria de todo mal com o frio que está aqui...

Antes de tudo, gostaria de deixar bem claro que esse blog é pessoal, de uso exclusivo de minha pessoa. Tem propósito minimamente informativo, mas principalmente humorístico: sem grande compromisso com a realidade. O mesmo não representa qualquer grupo, projeto ou instituição; seja ela pública, privada ou do Pastor Edir Macedo. 

Os textos apresentados no blog apresentam várias figuras de linguagem, dentre elas a ironia e a hipérbole (forma de expressar uma ideia de forma exagerada). Caso ache algo demasiadamente ofensivo, deixe um comentário ou contacte-me pessoalmente. Mas por favor, não envolva outras pessoas.
Como dito na capa do blog, não leve esse blog a sério. Caso leve-o, traga de volta até as 8. Até porquê tudo o que não invento é falso!

Maaaaaas, voltando ao objetivo do blog (e da vida, por que não?), apresento aqui algumas verdades e mitos que rondam as cidades mais visitadas do mundo. 

LONDRES

Os ingleses são mal-humorados e muito sérios.
MITO: Os ingleses são simpáticos, bem-humorados, engraçados e felizes. Pode-se dizer que os ingleses são brasileiros sem muitos problemas sociais...

Os ingleses odeiam quem não sabe falar inglês.
MITO: Dois de nós sabiam falar e enrolar bastante no inglês, e pelo o que sei foram tratados super bem. Eu enrolo menos ainda com meu inglês de vídeo game. Ainda quando não sabíamos falar palavras em inglês, fazíamos mimica e os ingleses até se divertiam junto. Os ingleses me compreenderam melhor que muita gente por aí. 

Os ingleses não costumam almoçar.
VERDADE: Sentar para comer o bom e velho arroz, feijão e carne não é muito dos ingleses. O que não quer dizer que não são saudáveis. Na hora do almoço muitos optam por sanduíches frios vendidos nos mercados (eu optei por isso também: é bom e barato). Há várias opções que dificilmente ultrapassam os 4 euros. Basicamente é pão, algum molho, salada e carnes frias. Na verdade não liguei muito pro recheio do sanduíche. Estava com tanta fome que poderia comer um cavalo. Ops... Lasanha de 'carne bovina' tem 99% de carne de cavalo

Aqueles ônibus vermelhos de dois andares fazem parte do transporte público de Londres.
VERDADE: Estou apaixonado pelo transporte público de Londres. Além do metrô que, apesar de confuso, abrange a cidade toda, os ônibus beiram a perfeição (apesar de ser caro: 2,70 euros a passagem). Os ônibus funcionam 24h por dia, abrangem toda a cidade e é muito confortável ir no segundo andar: a janela é toda de vidro, o que permite conhecer a cidade mesmo lá de dentro. A VCG deveria fazer o mesmo, assim poderíamos andar pela cidade deslumbrando-se com pontos turísticos como, éé...Ér... Ah, esquece. 

CARALHO VELHO OLHA O TAMANHO DESSAS JANELAS

Restam apenas algumas unidades das famosas cabines telefônicas vermelhas.
MITO: Vi dessas cabines por quase toda a cidade. Tudo bem que quase ninguém as usa para telefonar e sim pra tirar fotos. E quando usam para telefonar pra alguém...
Alô Amor, estou te ligando de um orelhão...

E é isso que encontramos no interior das cabines.

As inglesas são feias.
MITO: Já vi várias “reportagens” dizendo que as inglesas estão entre as mais feias do mundo. Mentira! Eu juro que gostaria de expor aqui como são as mulheres feias de Londres. O problema é que não vi nenhuma! Ouso dizer que Londres é a Curitiba da Europa (Curitiba é conhecida pela grande quantidade de mulheres bonitas).

A famosa plataforma 9 ¾ realmente existe e está localizada entre as plataformas 9 e 10.
MITO: Para homenagear o filme Harry Potter e seus fãs imaturos, a empresa responsável pelo transporte de trem resolveu criar uma plataforma 9 ¾ na estação de Kings Cross. Mas ela não se encontra entre as plataformas 9 e 10. Por questões de segurança, a plataforma foi feita longe das linhas de trem.
Infelizmente minha carta para Hogwarts era apenas um papel de trouxe
Todos os policiais de Londres são do estilo da Guarda Inglesa: roupa vermelha e chapéu esquisito preto.
MITO: Os policiais de Londres são como outro qualquer: nem todos usam aquele gorrinho que parece um saco de dormir. A Guarda Real encontra-se apenas a volta do Palácio de Buckingham para garantir a segurança da Rainha.
Sempre desconfiei...
Museu do Sono, Digo, do Louvre

O famoso álbum “Abbey Road” dos Beatles leva o nome da gravadora, a qual leva o nome da rua em que se encontra.

VERDADE: A famosa faixa de pedestres encontra-se na frente do estúdio de Abbey Road, na Rua Abbey Road.
Qualquer coincidência com a realidade é mera semelhança. Ou algo do tipo.
Londres é totalmente limpa: não se encontra lixo em lugar algum.
MITO: Em qualquer lugar do mundo existe lixo das ruas! Não é uma exclusividade brasileira. A diferença é que no Brasil deposita-se lixo no chão e nas urnas de votação...

Podemos encontrar várias “tribos” em Londres, dos mais diversos estilos.
VERDADE: Gente estranha mas bonita ao mesmo tempo. Cabelos das mais diversas cores, roupas dos mais variados gostos e até gente sem roupa. Carnaval? Não, até porquê não tem samba (gritos de comemoração). O engraçado foi em um restaurante árabe, onde passou um nazista cheio de tatuagens e piercings no rosto xingando todo mundo. Nada de mais, coisa comum em Londres pelo visto...

O Big Ben é o relógio oficial do parlamento britânico.
MITO: O Big Ben, ao contrário do que muitos pensam, não é o famoso relógio do Parlamento Britânico, tão pouco a sua torre, muito menos a famosa explosão que deu origem ao Oscar Niemeyer e posteriormente ao Universo. Big Ben é o nome do sino que pesa 13 toneladas e que foi instalado no Palácio de Westminster. Na verdade, o nome do relógio é Tower Clock. Infelizmente, com a invenção do relógio de pulso, a torre perdeu sua utilidade.
The Big Bang Theory

FRANÇA

Assim como os ingleses, os franceses são chatos e mal-humorados.
MITO: Os franceses não são felizes e simpáticos como os ingleses, mas tem seu charme. É fascinante o tom de voz que eles usam pra dizer “Bonjour (bom dia)”, “Merci (obrigado)”, “Pardon (desculpas)”, é como se eles estivessem cantando. Me senti em um musical da Broadway.

Os franceses odeiam quem fala inglês e não sabe francês.
MITO: Mal sei falar inglês, vou falar francês? Ainda assim fui tratado super bem. O povo de Paris é muito receptivo e também divertiam-se junto com as mimicas. Ao contrário do que disseram por aí, fui muito bem recebido tanto em Paris como em Londres. Disseram que eu "critico" a Europa por ser vitima de discriminação. Tenho pena dos que pensam assim, que brasileiro é mal-tratado aqui. Parece que somos tão inferiores que é certo que seremos mal recebidos. Enfim, o povo europeu em geral adora o povo brasileiro. E eu adoro o povo europeu (até mesmo o cara que nos jogou de um trem em movimento em Porto). 

A comida francesa é muito cara e vem muito pouco.
VERDADE: O prato francês mais barato que encontrei por lá era 190 gramas de carne acompanhada de mais nada. O preço? Apenas 20 euros...

É necessário ao menos uma semana para visitar o Museu do Louvre.
VERDADE: Achei  o Louvre uma grande chatice e todos já sabem minha opinião sobre ele. Mas, para os amantes da arte que entendem todas aquelas inúmeras obras, é o paraíso. Seria algo como o Zeca Pagodinho em uma fábrica de cervejas. Eu dava apenas uma passada de olho, andei o dia todo e ainda assim visitei apenas metade do museu.

Museu do LouvrZzzzzzzzzZz
Maria Madalena está enterrada abaixo da Pirâmide Invertida no Museu do Louvre.
MITO: Cara, você tem que parar de ler os livros do Dan Brown... E esse negócio que você tá fumando não vai te fazer bem.
Tem tanto ladrão em Paris quanto no congresso nacional brasileiro.
VERDADE: Os franceses até colocaram placas por toda Paris avisando isso. A única diferença é que em Paris os ladrões não são eleitos pelo povo...

Pirâmide Invertida
Na base do Arco do Triunfo, encontra-se uma chama que nunca se apaga.
VERDADE: Na base do Arco do Triunfo situa-se o Túmulo do Soldado Desconhecido, um túmulo simbólico para homenagear todos os soldados mortos em batalhas. Semelhante à cracolândia ou até mesmo a sua tiazona solteira, este possui uma chama que nunca apaga.

A Torre Eiffel era pra ser temporária.
VERDADE: Inaugurada em 31 de Março de 1889, a Torre Eiffel foi construída para honrar o centenário da Revolução Francesa. Era para ser uma estrutura temporária, mas os franceses ficaram com preguiça de desmontá-la e não sabiam onde jogar tanto ferro velho, então tomou-se a decisão de não desmontá-la. Hoje é apenas o ponto turístico pago mais visitado do mundo. 

A chama que nunca apaga (parece nome de livro de auto-ajuda. Ideal pra quem
está com a auto-estima baixa. Vou recomendar pra um amigo meu...)
A Mona Lisa é um quadro pequeno, menor do que parece. 
VERDADE: A Mona Lisa é um quadro pequeno cercado por turistas asiáticos com câmeras fotográficas enormes (maiores até que o próprio quadro).

O Corcunda de Notre Dame realmente existe.
VERDADE: Após subir mais de 400 degraus para chegar ao topo da Catedral, todos ficamos corcundas!

Na Igreja de Saint-Sulpice encontra-se o Meridiano de Paris, o primeiro meridiano do mundo (conhecido como Linha Rosa nos livros de Dan Brown)
VERDADE: Nesta capela encontra-se a Linha Rosa, considerada o primeiro Meridiano do Mundo. Disputou com o Meridiano de Greenwich e com o Meridiano de Coimbra como posto de “Meridiano do Mundo”. Como nessa época a Inglaterra era o centro do mundo e de toda exploração humana,  coincidentemente ganhou o de Greenwich.

Linha Rosa. (Ela é dourada!?)
Se você tem alguma crítica sobre mim ou sobre o que escrevo, fale diretamente comigo ou deixe um comentário no post abaixo. Ou ainda: escreva-a em um papelzinho e a guarde em uma caixinha só pra você. Obrigado.

Câmbio, desligo. 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

1 Real em Paris

Domingo, 10 de fevereiro de 2013. 23 horas e 19 minutos. "Se eu ganhasse 1 real por cada decepção eu estaria decepcionado em Paris." Nunca essa piada foi tão mal interpretada. Enfim, se ganhasse dinheiro por decepções continuaria enriquecendo em Paris! Francês é a segunda língua mais bonita do mundo, porque a primeira, com certeza, é a minha. 

Paris. Capital da França, conhecida por grandes feitos como a Revolução Francesa, a Torre Eiffel e a cabeçada do Zidane na final da Copa do Mundo de 2006.


Chegamos lá dia 4 em um aeroporto longe pra caramba do centro de Paris. Tivemos que alugar uma van para ir até o Hotel, que custou 100 euros: o preço de um almoço no centro de Paris.



Ao contrário de Londres, o hotel em que ficamos era ruim (em relação ao muito ruim encontrado em Londres). Aliás, era ótimo em relação ao de Londres, dava até pra escolher a temperatura do chuveiro. Olha só que luxo...

O Pau brasileiro faz sucesso em todo e qualquer lugar.

Chegamos ao hotel às 19h e eu estava com tanta fome que meu estômago parecia uma funkeira (louco por uma ‘comida’).  Então, conhecemos o maior santuário de Paris: O Kebab Duran, um restaurante que vendia Kebab.
Pra quem não lembra, minha ceia de Natal foi Kebab. Kebab é uma comida tradicional turca feita de carne assada num espeto vertical e fatiada antes de ser servida, colocada em um pão com salada e vários molhos. No Brasil o Kebab é servido como o nome de Churrasco Grego e na Grécia é chamado só de Churrasco.

Enfim, Kebab é o que nos salvou tanto em Londres quanto em Paris. Em Paris, o prato mais “barato” que achei eram 190 gramas de carne acompanhada de mais nada. O preço? 20 euros. Com 20 euros eu comi Kebab nos 4 dias em que fiquei em Paris.

No nosso primeiro dia em Paris queríamos ir ao Museu do Louvre. Mas estava fechado e então resolvemos ir em direção ao Arco do Triunfo. Para isso, precisamos passar pela Avenida Champs-Élysées. Juro que não entendo o porquê desta ser a avenida mais famosa do mundo e a segunda mais cara. É uma avenida normal. A única diferença é que ela é cara pra caramba. O aluguel de cerca de 90 metros quadrados de espaço custa cerca de 100 mil euros por mês. Ao final de um ano isso equivale a um cafezinho e um pão de queijo em um aeroporto.


Próximo ao Museu do Louvre surgiu um homem vendendo chaveiros da Torre Eiffel, baratinho, 3 chaveirinhos por 1 euro. De repente surgiu mais um, e outro, e mais um e de repente estávamos cercados de vendedores de chaveirinhos! Eu já havia comprado 9 e eles insistiam em querer vender mais. Ali ocorreram as quatro operações matemáticas básicas: eles se MULTIPLICAVAM e DIVIDIAM-SE para nos cercar. SUBTRAÍRAM nosso dinheiro o que SOMOU ainda mais a nossa vontade de sair de lá.
Os tais vendedores onipresentes.
Enfim, chegamos ao Arco do Triunfo. Este foi construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental tem gravados os nomes de 128 batalhas, 558 generais e 327 pichadores de rua.

Na base do Arco do Triunfo situa-se o Túmulo do Soldado Desconhecido, um túmulo simbólico para homenagear todos os soldados mortos em batalhas. Semelhante à cracolândia ou até mesmo a sua tiazona solteira, este possui uma chama que nunca apaga.

Depois, fomos ao maior monumento da França: a Torre Eiffel. A Torre Eiffel é o edifício mais alto de Paris e o segundo monumento pago mais visitado do mundo (o primeiro é o Pacaembu nos jogos do Corinthians).
A pequena Torre Eiffel é igual a grande, só que é pequena.

Juro que não estava coçando a bunda.
Inaugurada em 31 de Março de 1889, a Torre Eiffel foi construída para honrar o centenário da Revolução Francesa. Era para ser uma estrutura temporária, mas os franceses ficaram com preguiça de desmontá-la e não sabiam onde jogar tanto ferro velho, então tomou-se a decisão de não desmontá-la.

Estava muito frio. Tão frio que os sorvetes eram vendidos embalados em meias de algodão. Mas ainda assim resolvemos subir todos os 324 metros da torre (de elevador, claro). Chegamos lá e a pior melhor coisa que poderia acontecer aconteceu: nevou. Pior porque eu estava apenas com uma blusa e eu parecia o Edward Mãos de Tesoura de tão pálido e sem expressão facial alguma pelo frio. E o melhor porque... Aaaaah eu estava vendo flocos de neve caindo do topo da Torre Eiffel. Melhor que isso só mesmo o Kebab próximo ao hotel!
No nosso segundo dia em Paris fomos ao Museu do Louvre, um velho palácio onde os franceses cobram entrada para mostrar todas as obras de arte roubadas ao longo de sua história.

Tudo bem, recebi sermões até mesmo de gente desconhecida sobre a importância histórica e cultural das obras que se encontram lá e blábláblá. Mas não mudou minha ideia sobre: pra mim o Museu do Louvre ainda é o maior depósito internacional de crimes de receptação de obras de arte roubadas!

Foi legal ver de perto coisas que só tinha visto em livros de história: a Vênus de Milo, a Esfinge, o Código de Hamurabi (olho por olho e dente por dente), a Pirâmide Invertida e afins. Mas sinceramente acho tudo isso uma grande sacanagem com a cultura nacional de outros países! A Esfinge, por exemplo. Natural do Egito. Do Egito. Deveria estar exposta lá, não? Como vocês brasileiros se sentiriam se um dia removessem símbolos brasileiros como o Cristo Redentor, o Monumento aos Pracinhas ou a Xuxa e os expusessem em um Museu em outro país? Por isso digo que o Museu do Louvre é um depósito de obras roubadas! Mesmo que as obras estejam lá com o consentimento do país de origem: foram roubadas do povo, da cultura, da história!
#LUTO

Minha animação ao final de um dia inteiro no Louvre
Vênus de Miiiiiiiiiiiiiila, Mil e uma noite de amor com você (desculpa)
E sentiram falta de alguma obra ali? Claro que sim... Faltou a Monalisa. Cara, aquilo é no mínimo estranho. Defino a obra como: Um quadro pequeno de uma mulher gorda que inutilmente todos discutem se ela está feliz ou triste, rodeado por asiáticos com câmeras fotográficas enormes.

Mas enfim, ao menos algo lá me fascinou: o cafezinho era ótimo!

No nosso último dia em Paris, fomos visitar “Igrejas”. Primeiramente fomos à Catedral de Notre Dame. A Catedral de Notre-Dame é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo emo gótico. É dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora). Subimos até o topo. Lá foi legal ver as famosas gárgulas com a Torre Eiffel de fundo.

Depois, fomos ao segundo local que mais gostei em Paris (o primeiro foi o Kebab). A capela de Saint-Sulpice. Você que é viciado nas obras de Dan Brown certamente reconhece esse nome. Mas para você que, assim como eu, mal assistiu ao filme “O Código da Vinci e cinco de março”, explico:

A capela de Saint-Sulpice possui vitrais, dois dos quais apresentam a letra “S” e “P”, aludindo ao Priorado de Sião. Priorado de Sião seria uma sociedade secreta fundada em Jerusalém no ano de 1099 e que jura proteger um segredo acerca do Santo Graal, entendido por alguns como uma hipotética descendência humana de Jesus Cristo (fruto do relacionamento com Maria Madalena).

Nesta capela encontra-se a Linha Rosa, considerada o primeiro Meridiano do Mundo. Disputou com o Meridiano de Greenwich e com o Meridiano de Coimbra como posto de “Meridiano do Mundo”. Como nessa época a Inglaterra era o centro do mundo e de toda exploração humana,  coincidentemente ganhou o de Greenwich.

Depois fomos ao Jardim de Luxemburgo de Paris, um jardim grande onde as pessoas vão dar comida aos pombos. E só.

Por fim, voltamos a Torre Eiffel para vê-la à noite. Ela é parecida quando de dia, só que era de noite. Para nos despedir de Paris, passamos pelo ponto inicial de nossa viagem: Kebab!

É grande a probabilidade de eu receber mais outras dezenas de sermões por esse post. Mas acho que Paris não chega aos pés de muitas cidades brasileiras. Nós brasileiros temos a mania de exaltar a Europa e desdenhar de nossa cultura. Paris tem monumentos grandes...e só. Quase nada de beleza natural.

Quem são estes carteiristas perto de você que roubou meu coração?

Atualmente um país tenta mostrar sua força e poder através de bombas atômicas. Antigamente, tentavam demonstrar isso através de construções gigantes. Torre Eiffel, Palácios, Catedrais... Eram as bombas atômicas da época. Será que no próximo século as pessoas vão adorar as bombas atômicas atuais?

Paris, você é legalzinha. Ao contrário do que diziam, seu povo é super simpático, bem-humorado e hospitaleiro. Suas obras (não as de outros povos que estão presas no Louvre) contam a história cultural, religiosa e econômica da sua época. Mas depois da Final da Copa do Mundo de 98, Paris foi a maior decepção que a França me proporcionou.

Câmbio, desligo. 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Londres é Londres


Sábado, 9 de fevereiro de 2013. 23 horas e 54 minutos. A única coisa que vou pular nesse carnaval são os anúncios do YouTube. 

Dia 31 de janeiro fiz a segunda maior viagem da minha vida (a primeira foi até o óvulo de minha mãe). Fui para Londres e depois fui para Paris. Sabem como é né, alguns sacrifícios que temos de fazer por fazer intercâmbio na Europa...

Aaaah Londres... Aquela cidadezinha inglesa conhecida por seus grandes monumentos, pelos Beatles, por ser sede da monarquia inglesa e por ser o centro da maior merda que o ser humano já fez depois da invenção das blusas de memes: a revolução industrial. Também é conhecida por seus simpáticos policiais, os quais adoram passar o tempo atirando em brasileiros.

Atualmente, Londres é o maior centro financeiro do mundo e também o local que têm mais asiáticos (em segundo lugar vem a Rua 25 de Março e em terceiro a China). Engana-se quem acha que a língua mais falada lá é o inglês. Em primeiro lugar é o mandarim (pela grande quantidade de asiáticos já mencionados) e em segundo é a mímica (devido a grande quantidade de brasileiros que não sabem falar inglês).

Chegamos ao albergue em Londres 3h da manhã. Eu estava podre, então as camas do quarto pareciam o melhor lugar do mundo. Pela manhã, quando acordei,  percebi onde realmente estava...

Estávamos em 8 pessoas em um local onde só sobreviveriam 2 e dividindo um banheiro onde só sobreviveriam 3 ratos. O chuveiro tinha duas temperaturas: inferno e Antártida. O café da manhã era uma delícia (só que não). O café era tão ruim que na embalagem estava escrito: “Consumir até outubro de 2013 ou até não aguentar mais tomar essa coisa ruim”.

Mas aaah, estava em Londres! Não tem muito o que dizer, era Londres...

No primeiro dia fomos ao Museu Madame Tussauds, o mais famoso museu de cera do mundo. A entrada lá era muito cara, 30 euros. Mas no fim acabou saindo barato, pegamos o pack “Museu de cera + Londo Eye” e saiu por 34,50. Lá, algumas pseudocelebridades tiveram a honra de tirar fotos comigo...
                             

Eu e a mulher invisível. 


Se não fosse eu nesse paíszinho tsc tsc tsc

Meu avô se chama Verine. Chamo ele de Vô Verine.
Elementar....
Próximo ao Museu tinha o Museu Sherlock Holmes. Pra quem não sabe, Sherlock Holmes é o cara que todo país precisa. Com a ajuda de um médico inútil e uma lupa, ele resolver qualquer coisa: desde um roubo a banco até um cano entupido. Porém seus serviços são muito caros, impossibilitando que qualquer brasileiro o contrate.

No outro dia decidimos ir visitar os “clichês” londrinos. Primeiro passamos pelo Green Park. Como estamos no auge do inverno, a única coisa verde que tinha lá eram os cigarrinhos de maconha que alguns mendigos usavam...

Então fomos até o Palácio de Buckingham, residência oficial da monarquia inglesa. A Rainha Elizabeth até me convidou para um almoço “real” com ela, mas tive que recusar pois estava com pressa...

Ficamos mais de um hora esperando a troca de guarda, aqueles soldadinhos de cabeça grande que usam um chapéu estranho. Mas nada aconteceu. Da última vez que fiquei tanto tempo olhando pra um soldado sem nada acontecer foi na minha dispensa do quartel.

Fomos então em direção ao segundo maio relógio do mundo, vindo logo em seguida ao relógio de pulso do Faustão. O Big Ben, ao contrário do que muitos pensam, não é o famoso relógio do Parlamento Britânico, tão pouco a sua torre, muito menos a famosa explosão que deu origem ao Oscar Niemeyer e posteriormente ao Universo. Big Ben é o nome do sino que pesa 13 toneladas e que foi instalado no Palácio de Westminster. Na verdade, o nome do relógio é Tower Clock. Infelizmente, com a invenção do relógio de pulso, a torre perdeu sua utilidade.
O Palácio de Westminster é onde situa-se o Parlamento do Reino Unido. Ninguém sabe nada sobre ele e o mundo só sabe de sua existência pelo fato de todos perguntarem: “E como é o nome daquele castelo do lado do Big Ben?”.
A cabine mais famosa do mundo e o relógio mais famoso do mundo
com a pessoas maisNão péra

Mais algumas horas de caminhada e chegamos a Tower Bridge, a segunda mais importante ponte do mundo (a mais importante é a ponte de safena). No caminho, um show a parte. A cada 20 metros algum artista de rua fazendo malabarismo, mágica, tocando violão (tocaram Red Hot) e muitas outras coisas.

Como não achamos nenhum lugar descente pra comer (tudo era muito caro. O tradicional “Fish and Chips” inglês não custava menos que 12 euros) fomos ao McDonald’s. Estávamos lá, comendo um McCâncer Feliz quando um barulho chato tomou conta do lugar. Era o alarme de incêndio. Todos meio dopados pelo molho do McDonald’s amontoaram-se na porta tentando sair. Apesar do susto, todos saíram e ninguém se feriu. Imagina só, quase morri! Não por causa do incêndio, mas por comer no McDonald’s...

Depois voltamos ao Big Ben e fomos a London Eye. A London Eye (Olhos de Londres em português, grandessíssima roda-gigante gigante em hebraico) foi inaugurada em 1999 para celebrar a chegada de um novo milênio. O triste é que nada da London Eye é inglês. As partes da roda foram fabricadas na Holanda, as cabines são dos Alpes Franceses, as janelas foram produzidas em Veneza e os parafusos foram comprados na 25 de março.
Subimos a noite para podermos ver Londres iluminada. Era tipo Londres de dia, só que de noite...

No último dia em Londres, fomos aos pontos “surreais”. Primeiro fomos até a King’s Cross Station, onde situa-se a famosa Plataforma 9 ¾. Por questões de segurança, a plataforma não se encontra entre as plataformas 9 e 10, o que contraria as leis da matemática.

Depois fomos até Abbey Road, a famosa rua dos Beatles. Total decepção! É uma rua qualquer... Aliás, esse é o problema, é uma rua qualquer e muito movimentada. Passam carros toda hora e eles não param para que os turistas possam tirar a famosa foto imitando o álbum que leva o nome da rua. No fim, a foto saiu uma porcaria...

Por último, fomos até o Museu de História Natural de Londres. Como todo e qualquer museu de história natural, é legal apenas nos primeiros 40 minutos quando você vê dinossauros enormes para todos os lados. Depois, torna-se um Museu como qualquer outro... Apenas um MusZzzzzzzzzzzzzz...

Foi isso que fiz em Londres, foi isso que vivi em Londres. O único defeito de Londres é que ela é perfeita. Aliás, Londres deveria deixar de ser apenas o nome de uma cidade e virar um adjetivo, sinônimo de perfeição. Assim, uma frase define Londres: Londres é Londres!

Câmbio, desligo.